Email para apelar à RTP o Boicote da Eurovisão 2019 em Israel
Envie um email para o Provedor do Telespectador da RTP a apelar o boicote de Portugal à Eurovisão 2019.
Email: [email protected]
CC: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];
BCC: [email protected]
Mensagem sugerida:
Exmo. Senhor Provedor do Telespectador,
Venho, por este meio, expor o meu pedido para que a RTP não participe na Eurovisão 2019. Tal como é de conhecimento, a canção de Israel ganhou o festival da Eurovisão 2018 em Lisboa. Isto significa que no próximo ano este festival irá realizar-se em Israel, um estado em guerra e que participa activamente em crimes contra a Humanidade, viola impunemente o Direito Internacional, desrespeita as iniciativas e diretrizes da ONU e tem vindo a oprimir um povo há quase um século.
O Festival da Eurovisão, além de ser um espaço de competição musical, legitima e promove tanto os países participantes como, principalmente, o país organizador. Defendemos o Boicote, Desinvestimento e Sanções a Israel, táticas estas que são iguais às que contribuíram para o fim do regime de Apartheid de África do Sul.
O Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) é movimento que trabalha para acabar com o apoio internacional para a opressão dos palestinos de Israel e pressionar Israel a respeitar o direito internacional. Várias/os artistas, personalidades, entidades e académicos têm apoiado este movimento.
Recentemente, Tiago Rodrigues, actor, encenador, dramaturgo e director do Teatro Nacional Dona Maria II, cancelou esta quinta-feira a sua participação no Israel Festival, e também Shakira cancelou o seu concerto em Tel Aviv e a Seleção de Futebol Argentina o jogo amigável com Israel.
Israel ganhou a última edição apostando numa estratégia agressiva de marketing, como, por exemplo, o uso de publicidade na plataforma de encontros gay, Grindr. Esta é uma estratégia denominada de PinkWashing, na qual se usa as questões LGBT de forma a se promoverem. Israel, por exemplo, não permite o casamento gay e permite terapias de “conversão à heterossexualidade”, ao mesmo tempo que o Estado apoia festivais e eventos LGBT, tendo já apoiado o festival de Cinema Queer de Lisboa. A própria música apresentava um empoderamento feminino que, no entanto, mais não é do que propaganda, uma vez que o Estado de Israel mata e oprime milhares de mulheres palestinianas.
É de relembrar que no mesmo fim de semana em que Israel ganhou a Eurovisão 2018, este estado matou mais de 200 pessoas na faixa de Gaza, incluindo dezenas de crianças mortas e feridas, que protestavam sem armas contra a mudança da embaixada norte americana para Jerusalém - território ilegalmente controlado pelas tropas Israelitas.
Condenamos também os ataques sistemáticos de Israel contra jornalistas e artistas Palestinianos, a quem têm sido negados diariamente os seus direitos humanos mais básicos e a liberdade de movimento.
A Eurovisão em Israel só trará mais guerra, mais mortes e mais instabilidade a nível mundial com todas as violações de direitos humanos feitas na Palestina. A insegurança nestes países é demasiado alta e, por conseguinte, Israel não consegue garantir a segurança dos artistas e turistas que forem à Eurovisão sem matar e causar mais opressão tanto para o seu próprio povo como para o povo palestiniano.
Venho, assim, pedir a V. Exa. o por todas estas razões, solicitar à RTP que boicote a participação de Portugal na Eurovisão 2019 em Israel.
Esperando uma resposta de V. Exa., que, espero positiva, despeço-me e agradeço a atenção dispensada.
Com os melhores cumprimentos,
Muito respeitosamente,
Nome:
Localidade:
Email:
Email: [email protected]
CC: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];
BCC: [email protected]
Mensagem sugerida:
Exmo. Senhor Provedor do Telespectador,
Venho, por este meio, expor o meu pedido para que a RTP não participe na Eurovisão 2019. Tal como é de conhecimento, a canção de Israel ganhou o festival da Eurovisão 2018 em Lisboa. Isto significa que no próximo ano este festival irá realizar-se em Israel, um estado em guerra e que participa activamente em crimes contra a Humanidade, viola impunemente o Direito Internacional, desrespeita as iniciativas e diretrizes da ONU e tem vindo a oprimir um povo há quase um século.
O Festival da Eurovisão, além de ser um espaço de competição musical, legitima e promove tanto os países participantes como, principalmente, o país organizador. Defendemos o Boicote, Desinvestimento e Sanções a Israel, táticas estas que são iguais às que contribuíram para o fim do regime de Apartheid de África do Sul.
O Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) é movimento que trabalha para acabar com o apoio internacional para a opressão dos palestinos de Israel e pressionar Israel a respeitar o direito internacional. Várias/os artistas, personalidades, entidades e académicos têm apoiado este movimento.
Recentemente, Tiago Rodrigues, actor, encenador, dramaturgo e director do Teatro Nacional Dona Maria II, cancelou esta quinta-feira a sua participação no Israel Festival, e também Shakira cancelou o seu concerto em Tel Aviv e a Seleção de Futebol Argentina o jogo amigável com Israel.
Israel ganhou a última edição apostando numa estratégia agressiva de marketing, como, por exemplo, o uso de publicidade na plataforma de encontros gay, Grindr. Esta é uma estratégia denominada de PinkWashing, na qual se usa as questões LGBT de forma a se promoverem. Israel, por exemplo, não permite o casamento gay e permite terapias de “conversão à heterossexualidade”, ao mesmo tempo que o Estado apoia festivais e eventos LGBT, tendo já apoiado o festival de Cinema Queer de Lisboa. A própria música apresentava um empoderamento feminino que, no entanto, mais não é do que propaganda, uma vez que o Estado de Israel mata e oprime milhares de mulheres palestinianas.
É de relembrar que no mesmo fim de semana em que Israel ganhou a Eurovisão 2018, este estado matou mais de 200 pessoas na faixa de Gaza, incluindo dezenas de crianças mortas e feridas, que protestavam sem armas contra a mudança da embaixada norte americana para Jerusalém - território ilegalmente controlado pelas tropas Israelitas.
Condenamos também os ataques sistemáticos de Israel contra jornalistas e artistas Palestinianos, a quem têm sido negados diariamente os seus direitos humanos mais básicos e a liberdade de movimento.
A Eurovisão em Israel só trará mais guerra, mais mortes e mais instabilidade a nível mundial com todas as violações de direitos humanos feitas na Palestina. A insegurança nestes países é demasiado alta e, por conseguinte, Israel não consegue garantir a segurança dos artistas e turistas que forem à Eurovisão sem matar e causar mais opressão tanto para o seu próprio povo como para o povo palestiniano.
Venho, assim, pedir a V. Exa. o por todas estas razões, solicitar à RTP que boicote a participação de Portugal na Eurovisão 2019 em Israel.
Esperando uma resposta de V. Exa., que, espero positiva, despeço-me e agradeço a atenção dispensada.
Com os melhores cumprimentos,
Muito respeitosamente,
Nome:
Localidade:
Email: